Males do Corpo - Síndrome do Túnel do Carpo

O tema do post de hoje é a Síndrome do Tunel do carpo. Mais frequente em mulheres, porém, é importante o cuidado para que não aconteça com qualquer um. Vamos juntos conferir?

O que é?
O túnel do carpo é formado por um grupo de pequenos ossos localizados no punho (ossos carpais da onde vem o nome) que, entre eles, existe uma espécie de “túnel” por onde passam vasos, tendões de músculos e nervos responsáveis pelo movimento dos dedos das mãos. Qualquer situação que aumente a pressão dentro do canal provoca compressão de um nervo chamado “mediano” e isso resultará no desenvolvimento da síndrome do túnel do carpo.

É um perigo para quem trabalha com as mãos

Quais as causas? 
A causa principal do túnel do carpo é a chamada LER, ou Lesão por Esforços Repetitivos. É comum a LER ocorrer por causas ocupacionais, como por exemplo em pessoas que passam muito tempo digitando ou tocando instrumentos musicais. Os movimentos demandam muito dos punhos, e acabam afetando a região. Existem também outras causas como traumas, inflamações e distúrbios hormonais.

Quais seus sintomas?
A Síndrome do Túnel do Carpo ocorre com maior frequência em mulheres na faixa de 35 a 60 anos. O principal sintoma é uma sensação de formigamento e dormência, que se manifesta mais à noite e ocorre fundamentalmente nos dedos indicador, anelar e médio das mãos. A evolução da doença dificulta o paciente de executar tarefas simples, como pregar um botão, segurar uma xícara, entre outros.

Um teste simples de predisposição para a doença é testar se consegue manter as mãos na posição abaixo por cerca de um minuto, e veja se sente dor.

O Teste de Phalen.

Qual seu tratamento?
O tratamento leva em conta o grau de comprometimento da doença. Se for leve, o tratamento com Quiropraxia pode ser muito eficiente, restaurando os movimentos articulares dos ossos do carpo e reduzindo os processos inflamatórios que causam irritação do nervo mediano. Caso os sintomas não sejam normalizados, outras modalidades terapêuticas conservadoras podem ser recorridas a fim de reduzir a inflamação do túnel do carpo, tais como colocação de órteses para imobilizar o punho, e uso de anti-inflamatórios não hormonais e hormonais. Esgotadas as possibilidades de tratamento clínico, a cirurgia pode ser indicada.


Espero ter respondido suas dúvidas! É interessante termos esse autoconhecimento sobre o corpo e saúde em um todo.  Acompanhem sempre nosso blog e tirem suas dúvidas cotidianas.

Natália Figueiredo, estudante de Quiropraxia e integrante da Equipe MAIS COLUNA

Saiba mais sobre Quiropraxia no site da Clínica MAIS COLUNA.

Males da Coluna - O Torcicolo

Quem nunca sofreu por um torcicolo pelo menos uma vez na vida? Pois é, o assunto abordado de hoje é esse! Pode parecer simples, mas existem tipos e causas mais complexas. Vamos afundo saber o seu conceito, a causa e o tratamento!

Essa dorzinha pode acabar com o seu dia.

O que é? 
O torcicolo é uma desordem onde o músculo do pescoço sofre uma contração excessiva, provocando ou não espasmos, de modo que a cabeça permanece inclinada para um dos lados e o queixo chegar a projetar-se para o lado oposto. Ao contrário do que se pensa, nem sempre o torcicolo é doloroso, mas em todos os casos ele impede a realização do movimento da cabeça e pescoço.

O Dr. David Porto, fundador e  quiropraxista da Clínica Mais Coluna, ressalta que:  “Dentre as causas do torcicolo, a mais comum de encontrarmos é o torcicolo espasmódico, onde a rigidez do pescoço é causada por tensões emocionais, sobrecarga física, trauma por deslocamento súbito, ou permanência na mesma posição por períodos prolongados. Outras causas de torcicolo referem-se a lesões congênitas (do nascimento), lesões da pele, ou lesões neurológicas.’’

Quais seus sintomas? 
A identificação dos sintomas do torcicolo envolve sempre a contração excessiva da musculatura do pescoço que obriga o paciente a permanecer com a cabeça inclinada para um dos lados, e o queixo projetado para o lado oposto. Nos casos de torcicolo espasmódico, é muito comum o surgimento de dores intensas, que impedem ainda mais o paciente de se movimentar.

Qual o tratamento para o torcicolo?
Existem diversas formas de tratamento, como por exemplo, medicamentos. O Relaxantes musculares e anti-inflamatórios não hormonais estão entre remédios que podem ser bastante benéficos nestes casos.

O tratamento do torcicolo varia de acordo com a sua causa. Nos casos de torcicolo espasmódicos, a Quiropraxia é considerada a modalidade terapêutica conservadora que apresenta resultados mais rápidos, eliminando totalmente os sintomas em 1 a 5 sessões. Além da Quiropraxia, outras modalidades terapêuticas que também apresentam bons resultados no tratamento do torcicolo envolvem a utilização de acupuntura, massagens e compressas.

Nos casos de torcicolos congênitos e dermatológicos, pode ser preciso recorrer à cirurgia corretiva. Já nos casos de torcicolos neurológicos, é fundamental que um especialista investigue a causa neurológica exata para definir o tipo de tratamento mais indicado.


É isso pessoal! É importante uma explicação mais detalhada sobre essa patologia que aparenta ser tão simples. Por muitas vezes esquecemos de buscar a real causa, e acaba que ofuscamos a doença com medicamentos.

É sempre bom adquirir mais conhecimento sobre os acontecimentos do nosso corpo e saúde!

Natália Figueiredo, estudante de Quiropraxia e integrante da Equipe MAIS COLUNA

Saiba mais sobre Quiropraxia no site da Clínica MAIS COLUNA.

Males da Coluna - Lesão em Chicote

Lesão de chicote? É isso mesmo? Mas o que seria esse nome estranho? Pois é, inúmeras perguntas chegam na nossa cabeça quando nos deparamos com um nome estranho desse, ainda mais pra uma patologia! Vamos conferir abaixo o que quer dizer:

A lesão em chicote é bem comum em acidentes de trânsito

O que é? Como acontece?
A lesão em chicote, também conhecida como “síndrome do chicote”, é um tipo de lesão traumática, que ocorre quando a cabeça é repentinamente projetada para trás e para frente, imitando o movimento de um chicote. Ao contrário de outros males que são consequências de um estilo de vida, a Lesão em Chicote é mais decorrente de acidentes.

Como é o movimento em chicote que afeta a região do pescoço.

Segundo Dr. David Porto, fundador e Quiropraxista da Clínica Mais Coluna, este tipo de lesão ocorre com frequência em pacientes que sofreram acidentes de carro, ou praticam esportes violentos de contato e impacto. Este movimento repentino do pescoço provoca um estiramento nas musculaturas e ligamentos que inflamam e provocam sintomas dolorosos e incapacitantes no paciente. Em casos mais graves, pode ocorrer lesão nos discos intervertebrais, o que leva a uma hérnia de disco, às vezes com comprometimento neurológico. Cintos de segurança e assentos com encosto para a cabeça são extremamente importantes para prevenir ou minimizar as lesões em chicote nos casos de acidentes de carro.

Existem sintomas?
Existem sim, porém, os sintomas da síndrome do chicote não aparecem obrigatoriamente no ato do trauma. Em alguns casos eles surgem somente algumas horas ou dias após o trauma. Nos casos mais simples, o paciente pode apresentar dor na região do pescoço e ombros, com enrijecimento da musculatura, dificuldade de movimentação do pescoço e dor de cabeça. Nos casos mais graves da lesão, podem ocorrer lesões no disco intervertebral que evoluem para quadros de hérnia de disco. Além disso, dependendo do local em que o disco comprime, sintomas neurológicos podem surgir através de dormência, formigamento e perda de força nos membros superiores.

E como funciona o tratamento da Quiropraxia?
Quando o paciente apresenta os sintomas da lesão em chicote, é fundamental que o especialista avalie clinicamente e se necessário, recorra a exames laboratoriais a fim de identificar a gravidade da lesão. Nos casos em que não houve fratura ou lesões importantes do disco intervertebral, o tratamento é simples e apresentam excelentes resultados nas modalidades terapêuticas conservadoras. O tratamento quiroprático enfatiza a restauração da mecânica das estruturas da coluna cervical, diminuindo então os quadros inflamatórios que provocam a dor e a rigidez muscular do pescoço e ombros.

O que acharam?
Deu pra tirar aquele pontinho chato de interrogação? Espero que sim! Confiram mais textos interessantes sobre problemas e patologias relacionados á nossa saúde vertebral, que afetam não nossa coluna, mas nosso bem-estar por inteiro. Acompanhe nosso blog semanal, e fique por dentro de informações, notícias e dicas para uma vida melhor!

Natália Figueiredo, estudante de Quiropraxia e integrante da Equipe MAIS COLUNA

Saiba mais sobre Quiropraxia no site da Clínica MAIS COLUNA.

Males da Coluna - A Escoliose

Hoje o tema abordado é sobre uma deformidade relativamente comum, porém que precisa ser tratada do mesmo jeito. Uma enfermidade que em alguns casos, gera sintomas de dor e incômodo que diminuem a qualidade de vida. Vamos falar sobre a Escoliose, saber o que é, os sintomas, tratamentos e dicas para a melhor bem estar cotidiano.

Um exemplo visível de escoliose

O que é?
Segundo o Dr. David Porto, fundador da Clínica Mais Coluna:
"A escoliose é um desvio da coluna vertebral para os lados, resultando em um formato parecido com a letra "C" ou com a letra "S". Além deste desvio lateral, pode ocorrer uma rotação das vértebras e quando isto acontece, é muito comum encontrarmos uma espécie de gibosidade [corcunda ou proeminência] na região das costas. A escoliose é classificada em 3 tipos: Idiopática (causa desconhecida), Neuromuscular (paralisia cerebral, poliomielite, etc.), ou Congênita (adquirido no nascimento onde há falha na formação da coluna). O diagnóstico de escoliose é feito pelo exame clínico e pela radiografia (raio-x) da coluna vertebral. E nem sempre causa dores no paciente. Epidemiologicamente, a escoliose pode ocorrer mais em mulheres do que homens e pode ou não apresentar deformidades nas estruturas ósseas e cartilaginosas da coluna vertebral.’’

Quais os sintomas?  
A escoliose é uma desordem deformante, onde nota-se diferença nos níveis tensionais dos músculos estabilizadores da coluna vertebral, alteração na altura dos ombros e em alguns casos, um formato de “corcunda” na região das costas ocasionado pela rotação das vértebras que alteram a posição da costela e consequentemente, um lado das costas fica mais elevado do que a outra. Sintomas de dor podem ocorrer nos pacientes portadores de escoliose, porém não é regra. Estudos relacionam a dor como um sintoma secundário da escoliose que surge devido aos hábitos posturais e esforço físico incorreto.

Como é o tratamento? 
O Dr. David Porto explica também: "O tratamento da escoliose depende de diversos fatores, são eles: idade do paciente, flexibilidade da coluna, gravidade da curva, e a causa que levou à escoliose. As formas de tratamento são geralmente conservadores, e envolvem a utilização de coletes, adaptação de palmilhas, trabalhos de fortalecimento e alongamento de músculos e técnicas de Quiropraxia que restaurem o movimento das articulações da coluna vertebral, evitando quadros tensionais e processos inflamatórios por sobrecarga. Em casos mais graves, a cirurgia pode ser o tratamento mais apropriado, porém, indicações ao tratamento devem ser avaliadas com muito critério e só são indicadas, quando o tratamento conservador não apresenta resultados satisfatórios.’’

Umas ‘’dicazinhas’’ bacanas são essas aqui:

• Evite estar sempre inclinado para o mesmo lado.
• Pratique exercícios físicos diariamente (caminhar, correr, andar de bicicleta, nadar) para fortalecer os músculos e as articulações da coluna. Procure trabalhar os dois lados do corpo para evitar uma descompensação, ou seja, usar mais força de um lado do que do outro.
• Adquira uma postura correta para a quando está sentado, de pé ou ao dormir. 
• Enfim, como sempre falo por aqui, para termos uma qualidade de vida, tudo depende de nós. 

Então, vamos parar de parar de deixar tudo para ultima hora, e vamos cuidar de nós.

Natália Figueiredo, estudante de Quiropraxia e integrante da Equipe MAIS COLUNA

Saiba mais sobre Quiropraxia no site da Clínica MAIS COLUNA.