quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Curiosidades: Como a Quiropraxia Começou

A Quiropraxia tem uma diferença que a destaca da maioria das outras modalidades terapêuticas. Enquanto se pensa em acupuntura, ou mesmo medicina, disciplinas com milênios de existência, não se tem um evento único de início, a Quiropraxia se sabe muito bem como surgiu.

A data considerada como origem da Quiropraxia tem apenas pouco mais de 120 anos de existência. Mas exatamente por isso o seu início é bem melhor documentado, e existe até mesmo um atendimento considerado como sendo o primeiro de Quiropraxia no mundo.

E sabe qual foi o problema tratado neste caso? O primeiro chute, pensando em Quiropraxia, seria dor nas costas. Mas não é esse. Na verdade o primeiro atendimento de Quiropraxia resolveu um problema de deficiência auditiva.
O primeiro paciente de Quiropraxia.
O ano provavelmente era 1985 e na cidade de Davenport, Iowa, e William Harvey Lillard trabalhava como zelador no prédio aonde D.D. Palmer, o futuro fundador da Quiropraxia trabalhava. Um dia William reclamou à D. D. sobre sua audição que havia piorado muito e estava quase surdo. Ele disse que tudo havia começado quando, 17 anos antes, se levantou de mau jeito a partir de uma posição curvada e ouviu um estalido nas suas costas. À partir daquele momento sua audição havia piorado muito.

Palmer, já versado em disciplinas terapêuticas, convenceu William a deixar ele colocar o osso no lugar. Palmer acreditava que a perda da audição era consequência de uma chamada subluxação vertebral, um dos conceitos mais importantes na Quiropraxia. Palmer então colocou a vértebra deslocada no lugar em dois tratamentos e após alguns dias William afirmava que sua audição havia melhorado muito.

Este exemplo mostra o quanto o estudo das disciplinas terapêuticas podem trazer benefícios em áreas aonde nem se espera.

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terça-feira, 27 de setembro de 2016

A Coluna do Atleta

Acabamos de passar por uma olimpíada e esportes dominaram nossos dias por um tempo. O aumento do número de adultos e adolescentes que participam regularmente de atividades físicas aumentou a consciência dos atletas para as lesões da coluna vertebral. Felizmente a maioria das dores da coluna causadas pela atividade física não ameaçam a continuidade no esporte.

Dor nas costas pode fazer o treino acabar mais cedo do que deveria.
Entretanto, quando estão presentes lesões maiores (ex.: hérnia de disco, espondilolise/espondilolistese, fraturas, etc), alguns cuidados devem ser tomados.

  • Atleta amador: inclui-se aqui o atleta "de final de semana"; o aumento inadequado ou desproporcional da intensidade do exercício pode ocasionar problemas na coluna vertebral.
  • Atletas profissionais: dependem de alta performance e por isso o preparo muscular para evitar lesões deve ser muito maior. Além disso, é fundamental a manutenção regular do treinamento para evitar lesões e queda de rendimento.

A prevalência de dor na coluna vertebral é quase 80%, sendo que quase 30% dos atletas acabam experimentando dor lombar aguda em algum momento do esporte. O tipo de lesão varia com a idade. Quase 70% das lesões da coluna lombar em adolescentes atletas, os quais ainda possuem esqueleto imaturo, podem ocorrer nos elementos posteriores da coluna. Já nos atletas adultos, a maioria das lesões estão relacionados com distensões/contraturas musculares e problemas nos discos intervertebrais.

Algumas características anatômicas, bem como o tipo de esporte praticado, podem dar indícios da probabilidade de um atleta ter lesão na coluna vertebral. Atletas que têm troncos longos e membros inferiores menos flexíveis são mais propensos a lesão da coluna lombar. A reabilitação motora visa corrigir esses problemas quando possível. Esportes que envolvem hiperextensão repetitiva, carga axial (saltar), torção do tronco ou contato direto, apresentam riscos mais elevados de lesões na coluna.

As taxas de lesões são mais elevadas nos jogadores de futebol, ginastas, lutadores, e remadores. Em um estudo que avaliou 4790 atletas universitários, a incidência de lesões da coluna lombar foi de 7%; a maioria eram jogadores de futebol ou ginastas. Curiosamente, 80% das lesões lombares ocorreu durante a prática, 14% durante a pré-temporada e 6% durante a competição real. Um pouco mais do que 50% dessas lesões eram de agudas*.

As forças exercidas sobre os segmentos de movimento lombar são regidos pela lordose natural deste segmento da coluna vertebral; como resultado, as forças axiais estão dirigidas tanto horizontalmente como perpendicularmente ao disco. Quando a distância do centro de gravidade para a coluna vertebral é considerada, o centro de gravidade é anterior à coluna vertebral lombar, colocando a maior parte da força de resistência sobre os músculos eretores da coluna, fáscia tóracolombar, e glúteos. O eixo de rotação está perto do centro do disco em lordose normal e move-se para trás em extensão.
O ânulo fibroso do disco (a capa que envolve o disco intervertebral) e elementos posteriores da coluna podem suportar diferentes forças de tensão e compressão e forças de cisalhamento. Já os tecidos moles posteriores (músculos e ligamentos) podem suportar considerável estresse em resistência. Estas forças são encontrados em diferentes graus em todos os esportes.

Por isso, para evitar qualquer tipo de lesão na coluna é importante consultar um Quiropraxista graduado, assim você manterá sua coluna saudável e livre de problemas.

*Day AL, Friedman WA, Indelicato PA: Observations on the treatment of lumbar disk disease in college football players. Am J Sports Med 15: 72–75, 1987

Dr. Murilo Franco, Quiropraxista da Equipe MAIS COLUNA

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