segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Manual da Postura: O Salto Alto

Elegante, bastante requisitado em eventos importantes, peça chave no guarda-roupa da mulher... esse é o salto alto! Mas calma lá! Ele é elegante, faz sucesso, porém tem suas contraindicações, nas quais aliás, é preciso prestar muita atenção!

Ficar com salto alto o dia inteiro cansa e dói
O que o salto alto pode impactar na nossa saúde? 
O uso se repercute na pisada, no joelho, na tíbia, no quadril e óbvio, na coluna vertebral. Por exemplo, estudos afirmam que o uso contínuo de salto alto faz com que os músculos da panturrilha se encolham e atrofiem e por isso, quem os usa sempre sente dores ao passar para um sapato baixo.
Além disso, os saltos altos não dão estabilidade porque empurram o centro de gravidade pra frente, forçando a coluna, e ainda são grandes causadores das entorses (torções) e da fascite plantar. A fascite plantar é uma causa bem comum de dor no calcanhar e acontece pela inflamação da fáscia plantar (o ‘ite’ de ‘fascite’ significa inflamação), um tecido que fica na sola do pé que conecta o osso do calcanhar aos dedos. Ela ocorre quando a sola é muito requisitada por esforços repetitivos, como durante o uso de salto alto. Os primeiros sintomas são dores no calcanhar, nas pernas e na coluna lombar.
O salto não prejudica somente a nossa saúde vertebral, não. Ele afeta também nossa circulação, causando as temidas varizes, além de outros problemas articulares e musculares, como joanetes.

E o que pode usar?
Não importa se for agulha, anabela ou plataforma, se o salto tiver mais de 3 cm já começa a causar problemas físicos, e claro, quanto mais cedo se começar a usar, mais cedo surgem os efeitos colaterais. O ideal é um salto de 2 a 3 cm acima do piso. Contudo é importante a gente destacar que as sandálias rasteiras não são recomendadas pois não têm acolchoamento para suportar os impactos no calcanhar.

Bom meninas, o saltinho dá aquele “charme”, mas pensemos na nossa saúde: a dorzinha chata do pé no final da noite ninguém merece, né? Então, está aí mais uma motivação na troca do salto alto para algo mais baixo e confortável. É claro que não precisamos nos negar a usar salto, podemos usá-los moderadamente sem problemas. É só evitar usá-los se formos caminhar ou ficar em pé por muito tempo.
Meninas, sem drama! Dá pra arrasar com salto baixo e delicado.

Natália Figueiredo, estudante de Quiropraxia e integrante da Equipe MAIS COLUNA

Saiba mais sobre Quiropraxia no site da Clínica MAIS COLUNA.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Males da Coluna: Fibromialgia

Sofrer com dores em um pontos específicos é muito ruim... Agora imagina sofrer uma dor generalizada? Em diversos pontos ao mesmo tempo? Pois é, este será o tema abordado de hoje, em que vamos falar sobre uma doença que é muito mais comum na população feminina, entre 35 e 50 anos (mas também pode acontecer na adolescência e nos homens).

Iremos falar sobre a Fibromialgia!

O que é Fibromialgia?
Segundo o Dr. David Porto, fundador da Clínica Mais Coluna:
‘’ A fibromialgia é uma doença crônica caracterizada por múltiplos pontos de dor no corpo, geralmente em músculos, tendões e articulações. As regiões dolorosas relatadas geralmente envolvem: Atrás da cabeça, em cima do ombro e nas costas, em cima das escápulas, na altura das vértebras cervicais, na parte da frente do tórax, na parte de trás do joelho, no quadril, na região glútea, e do lado do cotovelo.’’ 
‘’ Trata-se de uma doença de causa desconhecida, mas que está relacionada com o funcionamento do sistema nervoso central e com o mecanismo de supressão da dor. Esta condição faz com que o sistema nervoso central se torne hipersensível à dor (hiperalgesia), respondendo com dor a qualquer estímulo físico e/ou emocional. Nota-se também que os níveis de serotonina são mais baixos nos portadores desta doença e que, desequilíbrios hormonais, tensão e estresse podem estar envolvidos em seu aparecimento.’’
A fibromialgia afeta diversos pontos do corpo.
 Quais os sintomas?  
Os sintomas encontrados na fibromialgia são vastos, e a definição de seu diagnóstico pode ser confundida com outros tipos de desordens ortopédicas. Geralmente estão acompanhadas de dor generalizada no corpo, falta de disposição e energia, dificuldades para dormir, problemas de intestino, dor de cabeça, e distúrbios emocionais contínuos.

Como é o tratamento? 
O Dr. David Porto ressalta também:
‘’ Diferente de muitas outras desordens ortopédicas, a Fibromialgia ainda não possui uma cura definitiva e exige cuidados multidisciplinares em saúde que atuem tanto no aspecto físico quanto no emocional para controlar os sintomas da doença. A região da coluna vertebral é a que mais sofre com esta doença e a Quiropraxia pode ser uma grande aliada no controle dos quadros dolorosos desenvolvidos. Através de técnicas manipulativas nas articulações e músculos, o quiropraxista buscará restaurar a mecânica de movimento do corpo que, consequentemente, reduzirará os níveis de dores da Fibromialgia e dará condições mais favoráveis ao paciente no que diz respeito a sua qualidade de vida. Além do tratamento Quiroprático, é fundamental que o paciente recorra a serviços que atuem no campo emocional para controlar os níveis de ansiedade e estresse que geralmente, agravam os sintomas da doença. A Acupuntura tem demonstrado resultados satisfatórios e é a principal modalidade terapêutica atuante em conjunto com a Quiropraxia.’’ 
É interessante avaliar se um tratamento com a Quiropraxia pode lhe ser benéfico se um dia isto for lhe afetar. Normalmente quem sofre com esse mal não consegue conquistar um alívio significativo das dores somente com a utilização de medicamentos.

Natália Figueiredo, estudante de Quiropraxia e integrante da Equipe MAIS COLUNA

Saiba mais sobre Quiropraxia no site da Clínica MAIS COLUNA.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Males da Coluna: Bico de Papagaio

Já ouviram falar sobre o “Bico de Papagaio”? Nome engraçado não? É então, o nome pode até ser ‘’engraçadinho’’, mas o que ele significa quando um quiropraxista fala sobre sua coluna não é muito bacana não. Vamos dar uma conferida?

Bico de Papagaio? O que é isso?
Segundo o Dr. Murilo Franco, quiropraxista da Clínica Mais Coluna, bicos de papagaio:
"São formações ósseas em forma de gancho que se desenvolvem em torno dos discos da coluna vertebral. Estão entre as causas mais frequentes do aparecimento do osteófito, ou ‘bico-de-papagaio’, como é mais conhecido popularmente, a má postura, a obesidade e o sedentarismo.”
“Ele é uma consequência do envelhecimento e da degeneração óssea, sendo portanto mais comum em pessoas com mais de 50 anos. Traumas na coluna sofridos anteriormente e doenças reumáticas também podem estar associados ao aparecimento da lesão. O bico de papagaio é bastante associado a uma desidratação discal, gerando uma instabilidade naquele segmento. O disco da coluna é um tecido cartilaginoso e feito de 90% de água. Ao desidratar ele acaba perdendo altura, o que acaba causando uma compressão nas vértebras adjacentes, contribuindo para o surgimento do bico-de-papagaio.’’
É realmente muito complicado não é? No fundo, o acaba ocorrendo são males causados por excesso de peso e má postura, e a nossa coluna é infelizmente a que mais sofre com esse processo. Por isso é importante ficarmos atentos aos sintomas, e começar o tratamento de imediato, evitando assim, problemas futuros.
A figura deixa mais fácil de entender.
Quais os sintomas?  
As principais reclamações de quem é acometido por esta doença são:
  • Dor forte
  • Limitação dos movimentos
  • Perda da força muscular, da sensibilidade e dos reflexos. 
Em algumas situações, a sensação de formigamento pode ser mais um sinal da doença. A dor é originada pela aproximação das vértebras que, nesta posição errada, comprimem a raiz nervosa.

Como é o tratamento? 
O Dr. Murilo Franco ressalta também: ‘’O tratamento é feito através de ajustes articulares que visam diminuir os sintomas e aliviar a pressão entre as vértebras. Também se faz necessária a realização de alongamentos e atividades físicas, além da prescrição de exercícios que visam o fortalecimento da região. Como se trata de uma formação óssea, o tratamento com quiropraxia não faz o osteófito desaparecer pois o bico de papagaio não some. Busca-se aqui um alívio dos sintomas que melhora a qualidade de vida do paciente e o impedimento da progressão de doenças’’.

E mais uma vez pessoal, experimentem se tratar com a Quiropraxia, façam uma avaliação, e percebam logo de primeira, a diferença que esse tratamento faz para nossa saúde! Visem o bem estar, a qualidade de vida, e não vá se tratar apenas quando um sintoma qualquer se tornar um grave problema... Lembrem-se: é melhor se prevenir do que remediar!

Natália Figueiredo, estudante de Quiropraxia e integrante da Equipe MAIS COLUNA

Saiba mais sobre Quiropraxia no site da Clínica MAIS COLUNA.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Manual da Postura: Na Hora de Correr

A Mais Coluna sempre incentiva a prática de esportes como meio de se alcançar uma vida saudável. Contudo, lembramos também sempre que a postura é fundamental para que o exercício não acabe piorando a sua saúde ao invés de ajudar.

Hoje vamos falar de corrida. É um ótimo exercício, com benefícios comprovados para os músculos e o sistema cardiorespiratório. Além disso, é uma atividade bastante fácil de se realizar, já que pode ser feita sozinha, e basta ter vontade. O mais difícil é encontrar um bom lugar para se correr, mas mesmo assim vemos corredores por aí diversas horas por dia. Mas será que eles correm direito?

Correr é um ótimo exercício
E como deve ser a postura na hora de correr?

  • Costas: Incline o corpo levemente para a frente ao ganhar velocidade. Contudo, o tronco e pescoço precisam estar sempre alinhados. E mantenha a coluna ereta.
  • Braços: mantenha os braços relaxados e os cotovelos formando um ângulo de 90 graus. O punho também deve estar relaxado para ajudar a impulsão do corpo para frente. A movimentação dos braços tem de ser compacta.
  • Pescoço e Ombros: olhe sempre para frente, até mesmo para evitar acidentes, e mantenha os ombros alinhados com o pescoço. Não os force para trás.
  • Abdômen: Não pode ficar totalmente relaxado, o que dobra a cintura, nem deve estar totalmente contraído pois a tensão extra dificulta a movimentação. Lembre-se que é o abdômen que ajuda a manter a coluna ereta.
  • Joelhos: Quando os pés tocarem o chão o joelho deve estar levemente flexionado. Quando a perna for para trás, dobre o joelho para não ter problemas na articulação. Também não eleve muito o joelho, o melhor é seguir uma movimentação natural.
  • Pés: Não pise diretamente com os dedos.  Você deve tocar o solo com o meio do pé e depois passar o peso em direção aos dedos que no final darão o impulso até o próximo passo. Não dê passos muito longos. Ao contrário de quando se anda, ao correr o pé não fica tão à frente do corpo ao tocar no chão.

Algumas dessas recomendações podem parecer estranhas no início, mas persevere e logo perceberá que os movimentos fluíram melhor. Seu corpo agradecerá.

Saiba mais sobre Quiropraxia no site da Clínica MAIS COLUNA.